segunda-feira, 18 de junho de 2012

TRATORES AGRÍCOLAS

1 TRATORES AGRÍCOLAS1 1.1 Definição1 1.2 Evolução dos tratores1 1.3 Importância dos tratores na agricultura1 1.4 Funções do trator1 1.5 Constituição geral e funções de suas principais partes constituintes1 1.6 Classificação dos tratores3 1.6.1 Tratores de rodas3 1.6.2 Tratores de semi-esteiras4 1.6.3 De acordo com a conformação do chassi5 1.6.3.1 Tratores semi-agrícolas5 1.6.3.2 Tratores florestais5 1.6.3.3 Tratores com tração nas quatro rodas5 2 Manejo de tratores6 2.1 Preparo do trator para o trabalho6 2.2 Verificação de instrumentos e controle6 2.3 Riscos do trabalho rural7 2.4 Acidente de trabalho10 2.4.1 Legislação10 2.4.2 prevencionista10 2.5 Precauções de segurança10 3 Operação com o trator e implemento12 3.1 Colocando o motor em funcionamento12 3.1.1 Antes da partida12 3.1.2 Partida12 3.1.3 Motor em funcionamento13 3.2 Saída13 3.3 Trator em movimento13 3.4 Mudança de marchas13 3.5 Parada do trator14 3.6 Manobras com uso do freio14 3.7 Acoplamento de implementos montados15 3.8 Comando do sistema hidráulico15 3.9 Principais cuidados a serem observado na utilização da TDP16
1 TRATORES AGRÍCOLAS
1.1 Definição
É uma máquina autopropelida que, além de conferir apoio estável sobre uma superfície impenetrável, tem a capacidade de tracionar, transportar e fornecer potência mecânica aos implementos e máquinas agrícolas.
1.2 Evolução dos tratores
1858 – J. W. Fawkes puxou um arado de 8 discos utilizando um sistema com motor a vapor (41 toneladas); 1892 – Jonh Froelich montou o primeiro trator com motor de combustão interna;
1913 – Foi fundada a primeira indústria de tratores; 1920 – Início dos testes em tratores (Nebraska); 1924 – Introdução do trator triciclo no mercado; 1927 – Padronização da TDP; 1928 – Primeiro sistema de levante; 1932 – Primeiro trator com pneus;
1933 – Primeiro uso comercial de tratores com motores diesel; 1939 – Introdução de levante hidráulico de três pontos (Fergusson);
1952 – Introdução do sistema de direção hidráulica; 1958 – 1959 – No Brasil 50.0 tratores (143 marcas e modelos diferentes) 1959 – Plano nacional da indústria de tratores agrícolas; 1962 – Plano nacional da indústria de cultivadores; 1965 – Plano nacional da indústria de tratores de esteiras;
1970 – 1978 – Introdução de turbo-compressor e intercooler nos motores diesel; 1979 – 1985 – tratores equipados com sensores e sistema de controle automáticos.
1.3 Importância dos tratores na agricultura
- Substitui os animais domésticos como fonte de potência; - São mais adequados para fornecer potência em movimento de rotação;
- São mais adequados para trabalhos estacionários do que os animais;
- Aumenta a produtividade por área trabalhada no campo;
1.4 Funções do trator
O trator foi sendo aperfeiçoado com o passar do tempo para atender a muitas tarefas desenvolvidas nas propriedades agrícolas, adaptando-se as modernas práticas agrícolas, se tornando um dos mais importantes insumos agrícolas modernos, que deve cumprir as seguintes funções básicas: Tracionar máquinas e implementos de arrasto através de sua barra de tração;
Acionar máquinas estacionárias através de tomada de potência (TDP); Tracionar máquinas simultaneamente com acionamento de sues mecanismos através da barra de tração ou do engate de três pontos e da tomada de potência; Tracionar e carregar máquinas e implementos montados através do engate de três pontos com levantamento hidráulico.
1.5 Constituição geral e funções de suas principais partes constituintes
Os tratores agrícolas são constituídos pelos seguintes órgãos básicos: Motor: converte a energia potencial do combustível em energia mecânica
Embreagem: é um órgão receptor e transmissor de potência do motor a caixa de marcha sob o comando do pedal acionado pelo tratorista;
Caixa de mudança de marchas ou câmbio: é um órgão transformador e transmissor de movimento, responsável pela transformação do torque e velocidade angular do motor no torque e velocidade requerido pelo rodado, pelo acoplamento e desacoplamento de engrenagens; Coroa, pinhão e diferencial: responsável pela transmissão do movimento da caixa a cada uma das rodas motrizes envolvendo redução de velocidade e mudança na direção do movimento em 90o (pinhão: acoplado à semi-árvore terciária; coroa: acoplada a semi-árvore motora através do diferencial e movimentado pelo pinhão; diferencial: acoplado a coroa, equilibra o movimento aplicado e ambas as rodas (curvas); Redução final: responsável pela transmissão do movimento do diferencial às rodas motrizes, com redução da velocidade angular e aumento do torque. Protege o diferencial contra choques, impac tos e quebra de dentes; Semi-árvores: recebem e transmitem o movimento proveniente do diferencial às rodas motrizes (eixos); Rodado: responsável pela sustentação, direcionamento do trator, propulsão e desenvolvimento de força de tração na barra; Sistema hidráulico: conjunto de órgãos receptores, transformadores e transmissores da potência do motor por meio de um fluido sob pressão, a órgãos operadores respresentadas por cilindros hidráulicos;
Tomada de potência: (TDP, TDF ou PTO) transmite e transforma o movimento do motor para movimentar órgãos ativos de máquinas e implementos, cuja parte final fica externamente na traseira do trator; Reguladores: conjunto de órgãos que tem por função regular a velocidade angular do motor, em função das variações de carga a que é submetido; Sistema de freio: interrompe a passagem do movimento do mecanismo de transmissão para as rodas;
Sistema de direção: dá o direcionamento ao deslocamento do trator; Sistema elétrico: fornece corrente elétrica.
1.6 Classificação dos tratores
A classificação dos tratores agrícolas pode ser feita segundo dois critérios básicos: de acordo com o tipo de rodado de acordo com a conformação geral do chassi
De acordo com o tipo de rodado Tratores de rodas de duas rodas triciclos (de três ou quatro rodas) de quatro rodas Tratores de esteiras Tratores de semi-esteiras
1.6.1 Tratores de rodas
Os tratores de rodas constituem o tipo predominante para uso agrícola. Caracterizam-se por possuírem, como meio de propulsão, rodas pneumáticas cujo número e disposição determinam os seguintes subtipos: Tratores de duas rodas: possuem duas rodas motrizes e um par de rabiças para comando

pelo tratorista que, geralmente, caminha atrás do trator. Recebem também a denominação de tratores de rabiças.
Figura 2 Trator de duas rodas ou trator de rabiças
Tratores triciclos: são tratores cuja sustentação, proporcionada pelos rodados, é feita por três pontos, duas rodas motoras traseiras e uma frontal movida. Todavia, muitos tratores triciclos podem apresentar duas rodas dianteiras gêmeas, dispostas uma ao lado da outra, numa só coluna de sustentação. O direcionamento é feito por motivo rotativo da coluna de sustentação.
Figura 3 Trator triciclo

Tratores de quatro rodas: são aqueles que possuem duas rodas motrizes na parte posterior e duas rodas movidas, de menor diâmetro e apartadas uma da outra, na frente. São, portanto tratores cuja sustentação pelos rodados é proporcionada através de quatro pontos de apoio, o que lhe confere maior estabilidade que os triciclos.

Figura 4 Trator de quatro rodas convencional ou standard












Tratores de esteiras: O rodado destes tratores é constituído, basicamente, por duas rodas motoras denteadas, duas rodas guias movidas e duas correntes sem fim, formadas de elos providos de pinos e buchas dispostos transversalmente, denominadas esteiras. As rodas denteadas transmitem movimento às esteiras que se deslocam sobre o solo, apoiadas em chapas de aço denominadas sapatas. O direcionamento do trator é feito através de uma diferença de velocidade relativa entre as esteiras. O emprego desses tratores na agricultura é limitado às operações que exigem grande esforço tratório. Todavia, os tratores de esteiras suplantam os tratores de rodas no que tange à estabilidade, compactação do solo e derrapagem dos rodados.
Figura 5 Trator de esteiras
São tratores de quatro rodas, porém modificadas, de forma a admitirem o emprego de uma esteira sobre as rodas traseiras motrizes. Desta forma procura-se aliar os aspectos positivos de ambos os rodados, sem alterar as características básicas do trator de pneus.
Figura 6 Trator de roda equipado com semi-esteira
1.6.3 De acordo com a conformação do chassi
De acordo com a conformação do chassi, em função da disposição de suas partes constituintes, distinguem-se os seguintes tipos de tratores:
a) Tratores semi-agrícolas - de esteiras;
- de rodas;
- convencional (standard);
- de tração nas quatro rodas.
- com chassi rígido;
- com chassi articulado. - de tração com rodas em tandem b) Tratores florestais - cortador abatedor;
- carregador transportador (forwarder);
- transportador de arrasto (skidder);
- processador. c) Tratores agrícolas
- utilitários de 4 rodas; - triciclo;
- transportador de implementos, com motor traseiro;
- transportador de máquinas, com chassi deslocado.
Os tratores semi-agrícolas são aqueles cuja conformação geral e disposição das partes constituinte possibilita a sua aplicação tanto para fins agrícolas, como industriais. Os tratores semi-agrícolas geralmente são mais pesados e menos versáteis, podem ser utilizados em apenas algumas etapas do trabalho de produção agrícola.
1.6.3.2 Tratores florestais
Os tratores florestais constituem uma categoria especial, cuja aplicação se restringe ao abate e retirada de madeira das florestas artificiais.
Estes tratores são empregados nas operações de corte e derruba das árvores (cortador abatedor), operação de carregamento e transporte para as vias de acesso dos troncos abatidos na operação anterior, podendo ser o carregador-transportador e o transportador de arrasto e operação de processamento, visando a retirada das partes indesejáveis do tronco, tais como galhos, cascas, ponteiros, etc., e cortar-los em pedaços de dimensões preestabelecidas.
1.6.3.3 Tratores com tração nas quatro rodas
Os tratores com tração nas quatro rodas surgiram como uma tentativa de se aumentar o rendimento da conversão da potência do motor em potência na barra-de-tração e em se reduzir a pressão específica aplicada pelos rodados nos solos agrícolas
Tratores com tração por rodas em tandem
Os tratores agrícolas com tração por rodas motrizes em tandem têm sido aplicado em veículos de transporte de grande capacidade de carga e também em alguns tipos de tratores industriais, como é o caso das motoniveladoras.
A tração em tandem oferece significativas vantagens decorrentes do aumento da área de contato da superfície de contato rodado-solo, tais como: menor efeito de compactação do solo, maior eficiência na conversão da potência do motor em potência na barra-de-tração, menor suscetibilidade a obstáculos do terreno.
Figura 7 Trator agrícola com tração em 6 rodas motrizes, sendo a tração traseira em tandem
2 MANEJO DE TRATORES
O manejo dos tratores agrícolas, embora relativamente simples, sempre exige maiores atenções e cuidados do que outro veículo automotor. Lembre-se, antes de ligar o motor estude, entenda as mensagens de segurança contidas no manual do operador e leia os decalques de segurança da máquina.
2.1 Preparo do trator para o trabalho
Controles administrativos: o trator como instrumento de trabalho, é manejado no sentido de executar uma operação agrícola previamente planejada. Por tanto o tratorista deve conhecer a ordem de serviço (marca, modelo, no do trator, área local, data) e as especificações operacionais (regulagens, manutenção e especificações do trabalho) antes de apanhar o trator do galpão; Nível de combustível: reabastecer o tanque de combustível no final de cada dia de trabalho;
Nível do óleo lubrificante: observar o nível de óleo lubrificante do motor, transmissões e sistema hidráulico. Se necessário reabastecer e observar se há vazamento de óleo; Nível de água do radiador e bateria: verificar e completar se necessário;
Ajuste de bitolas: ajustar o espaçamento entre as rodas para cada condição de aplicação
(aração, sulcamento, cultivo e plantio); Ajuste de lastragem: a lastragem com água deverá ser mantida, para a maioria das condições de aplicação agrícola. A lastragem com conrtrapesos posicionados nos aros das rodas ou no suporte à frente do radiador, ao contrário, deve ser ajustada para cada condição de aplicação; Vistoria geral: inclui o aperto dos parafusos, porcas e das travas dos pinos de engate, a verificação da pressão de insulflagem dos pneus e pontos de lubrificação.
2.2 Verificação de instrumentos e controle
Ajuste do assento: jamais dirigir o trator mal acomodado, além de tornar o trabalho cansativo, poderá ocasionar acidentes em manobras bruscas; Painel de instrumentos: localiza-se abaixo do volante de direção e bem à frente do operador, que consta de: · Inclui tacômetros: (indicador de rpm), horímetro, reunidos em um só mostrador e em alguns casos possuem mais um componente, o velocímetro;
• Termômetro: indica a temperatura de arrefecimento ou do cabeçote (se for arrefecimento a ar); • Manômetro: indica a pressão do óleo do sistema de lubrificação do motor;
• Amperímetro: indica a intensidade de corrente do gerador (luz vermelha em alguns modelos); Chave de luz: liga os faróis do trator;
Comutador de partida: aciona o motor de arranque; Alavanca de mudança de marchas: antes de mudar qualquer marcha, deve-se calcar o pedal de embreagem para evitar o arranhamento das engrenagens; Acelerador: localizado na coluna de direção ou abaixo do volante, pode ser manual ou em conexão com um acelerador de pedal; Controle de parada do motor: no motor diesel é utilizado o estrangulador, nos modelos mais novos o controle é feito na própria chave, através de válvulas solenoides; Freios: normalmente possuem dois pedais no lado direito do estribo e com travas de estacionamento manual; Levantamento hidráulico: o levantamento hidráulico é realizado através de um quadrante de comando localizado à direita do operador; Tomada de potência: é acionada através de alavanca situada à esquerda do operador cujos cuidados devem seguir as recomendações do manual; Partida: antes de ligar a chave de partida deve-se observar se a alavanca de mudança de marchas se encontra na posição neutra, se a torneira do combustível aberta, estrangulador e alavanca do acelerador à 1/3 do curso. Depois do funcionamento, verificar todos os instrumentos e controles. Imprimir uma aceleração média até atingir à temperatura normal de trabalho. Se o motor for equipado com turbo alimentador, a aceleração deve progressiva e antes de parar o motor deve-se baixar a rotação do motor e esperar que a turbina entre em marcha lenta. Embreagem: normalmente possui um pedal localizado do lado esquerdo do estribo;
Bloqueio do diferencial: acionado por um pedal localizado em baixo do assento no estribo direito, quando o acionamento for mecânico; Volante de direção: situado na frente do assento na altura das mãos.
2.3 Riscos do trabalho rural
Durante o desempenho de suas atividades, os trabalhadores se expõem a riscos, pois a terra, a água, o sol, o vento e o ruído, se constituem armas em potencial, contra a sua segurança e saúde.
O trator agrícola é, sem dúvida, uma das máquinas mais importantes na agricultura moderna, mas é também, uma das mais perigosas quando não utilizadas de forma conveniente e segura. Hoje, se sabe que dos acidentes fatais ocorridos com tratoristas, 80% se devem a falhas humanas (atos inseguros) e 20 % a problemas mecânicos (condições inseguras). ATOS INSEGUROS: é a maneira pela qual o trabalhador se expõe consciente ou inconscientemente ao perigo. É o comportamento inseguro que o trabalhador assume ao executar uma tarefa.Os mais comuns são decorrentes das atividades executadas na agricultura que são: Excesso de velocidade: Os tratores foram projetados para executarem operações a baixa velocidade. Por isso não possuem grande estabilidade. O excesso de velocidade pode ocasionar graves acidentes.
Figura 8 Excesso de velocidade
Uso incorreto das marchas: tendo em vista que a maioria dos trabalhos agrícolas se desenvolvem em terrenos acidentados, a utilização incorreta de marchas ou de ponto morto (“banguelas”) pode ocasionar sérios acidentes.
Figura 9 Uso incorreto de marchas
Manejo incorreto dos implementos: quando o operador, por incompetência ou inexperiência, não conseguir operar o trator que se encontra acoplado a implementos, ou quando a retirada da pressão sobre o pedal da embreagem for rápida, poderá provocar o levantamento brusco das rodas dianteiras do trator. Às vezes, o empinamento também pode ser causado em função da escolha incorreta do ponto de carga, ou seja, quando o ponto é demasiadamente elevado. Atolamento: acidentes graves podem ocorrer quando o operador, tenta livrar o trator de atolamentos com seus próprios recursos. Tracionamento de carretas: o tracionamento de carretas em aclives ou em declives ou mesmo em plano horizontal pode provocar sérios acidentes. Isso acontece quando o operador faz o seu acoplamento em lugar inadequado ou quando o peso da carga é excessivo. Nunca tracionar mais que o peso do trator.
Obstáculos ocultos: especialmente na fase de preparação do solo, em glebas recém- destocadas ou em vegetação densa, a existência de tocos, pedras grandes, valas de erosão, ninhos de cupins e demais saliências ou reentrâncias no solo, provocam o tombamento do trator, a queda do operador e danos generalizados ao veículo e ou implementos utilizados. Riscos em manobras: é comum durante as manobras como o trator acoplado a um implemento na barra de tração, por imperícia ou inexperiência, realizar curvas fechadas. Neste caso, os pneus dos veículos podem apanhar o cabeçalho do implemento jogando-o em cima do operador. Causam também danos generalizados ao trator e ou implementos. Trabalhos inadequados: a utilização de tratores de rodas para tração com uso de cabos de aço ou de correntes de cargas excessivamente pesadas, pode provocar acidentes graves por

tombamento do trator e, além disso, pode provocar o patinamento dos pneus, com a conseqüente avaria nas transmissões e quebra da carcaça. Cuidados com os trancos, resistência dos cabos e pesos a serem tracionados, devem ser tomados.
Abastecimento: como o produto utilizado para funcionamento do trator é altamente inflamável, o abastecimento do veículo, quando executado sem os devidos cuidados, pode ocasionar incêndios e colocar em perigo a vida do trabalhador.
Bateria: a solução eletrolítica da bateria, quando em fase de carga, produz e faz desprender hidrogênio, um gás altamente inflamável. Nos casos em que o operador do veículo inadvertidamente verifica o nível da mesma, há possibilidade, de início de incêndio. Radiador: quanto ao abastecimento do sistema de arrefecimento com o motor do veículo aquecido, os vapores d`água que se encontram sob pressão no radiador, podem provocar sérias queimaduras no operador.
Brincadeiras e trânsito em estradas: brincadeiras e transporte de trabalhadores e crianças em tratores ou em carretas tem causado muitos acidentes no meio rural, pela queda do trabalhador, pela queda de pessoas transportadas, ou por choque contra outros veículos, barrancos, etc. O trânsito de tais máquinas por estradas de rodagem, também tem sido causa de freqüentes acidentes fatais. Evitar caronas ao máximo. Estacionamento incorreto no final do trabalho: o estacionamento dos tratores, máquinas ou implementos, quando efetuados de maneira incorreta ou em lugares inadequados, podem causar acidentes generalizados às pessoas e ou animais.
2.4 Acidente de trabalho 2.4.1 Legislação
Que ocorre na realização do trabalho, a serviço do empregador, provocando lesão corporal, pertubação funcional ou doença que cause a morte ou a redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.
2.4.2 Prevencionista
Todo acontecimento que não esteja programado e que pare por pouco ou por muito tempo, a realização de um determinado serviço, provocando perda de tempo, danos materiais ou lesão corporal, podendo ainda ocorrer as três coisas juntas.
Perda de tempoPerda de tempo e danos
Perda de tempo, danos materiais e lesão corporal
2.5 Precauções de segurança
As medidas de segurança serão aqui analisadas, como sendo os cuidados e deveres que devem ser adotados pelos operadores de tratores agrícolas com a finalidade de evitar acidentes provocados pelo uso inadequado.
- Os locais destinados a abrigar tratores e ou máquinas motorizadas, devem possuir boa ventilação para evitar que o trabalhador seja intoxicado por gases (CO2 e CO) expelidos pelos seus canos de escapamento.
- O operador deve sempre que possível, subir no trator pelo lado esquerdo, pois desta forma estará evitando contatos acidentais com os mecanismos de controle hidráulico ou com os freios, pois a barra da calça poderá enroscar e o operador cair.
- Antes de deslocar o trator, certifique-se de que não haja pessoas ou animais ao redor que possam ser atropelados na saída. - O limite máximo de velocidade imposta pela segurança nos trabalhos com tratores e ou máquinas, visam minimizar os riscos de acidentes aos quais os operadores estão sujeitos.
- Nos casos de atolamento de implementos que se acham acoplados no trator, os mesmos deverão ser desengatados e tracionados por outro ângulo onde o terreno seja mais firme.
- O abastecimento do veículo, em geral deve ser efetuado distante dos depósitos de combustível e com auxílio de um funil adequado. Deve-se evitar também, contato com chamas, cigarros acesos, etc.
- A verificação do nível da solução eletrolítica da bateria deve ser realizada antes de colocar o veículo em funcionamento. Para isso, não introduzir dedos no interior da bateria e nem acender fósforo para facilitar a visão (possui ácido sulfúrico H2SO4 a 10%). - Quando o motor do veículo estiver aquecido e houver necessidade de se retirar à tampa do radiador, esta deverá ser desrosqueada gradativamente, de modo a possibilitar a saída de pequenas quantidades de vapor por vez.
- O peso das cargas transportadas devem ser menores ou, no máximo iguais ao do trator.
Para tanto, a carreta deverá ter seu próprio sistema de freio. - Ao desacoplar máquinas ou implementos de um trator, verificar se estão convenientemente calçados para evitar que, pela ação da gravidade, eles se movimentem.
- Ter especial atenção ao rebocar veículos e máquinas em terrenos acidentados, nas curvas ou em marcha ré. O centro de gravidade do trator se modifica.
- O trator deverá estar com as distanciadas ao trabalho (bitolas maiores) em terrenos acidentados, para evitar o seu tombamento.
- A marcha a ser utilizada em declive, deve ser a mesma usada no aclive. Nunca desça uma rampa com a caixa de câmbio no ponto morto. Utilize as marchas reduzidas. Não tente trocar as marchas em um aclive. Troque para a marcha reduzida antes de iniciar a subida ou descida. - Usar, para evitar o empinamento, contrapeso na parte dianteira do trator.
- No tracionamento de máquinas, caminhões ou tratores, os cabos deverão estar bem fixos em ambos os veículos.
- As roupas a serem utilizadas nos trabalhos em tratores e ou máquinas em geral, devem ser adequadas, vestidas de maneira a evitar que pontas soltar entrem em contato com os mecanismos em movimento. Evitar o uso de saias, vestidos, e ou roupas soltas.
- Antes de descer, o operador deverá parar e desligar o trator, freá-lo convenientemente e retirar as chaves do contato. Deixar a chave desligada.
- Impedir que pessoas inabilitadas, inexperientes e não treinadas conduzam o veículo. Instrua e apresente o manual do operador à pessoa que eventualmente virá a operá-lo.
- Ao trafegar em auto-estradas, unir os pedais dos freios com a trava. Eles devem ainda, ser ajustados de modo que, quando acionados, freiem uniformemente as duas rodas traseiras. - Impedir o acúmulo de barro, terra, graxa ou qualquer outra substância que torne a plataforma, estribos ou pedais escorregadios.
- Os dispositivos de segurança da máquina, veículos ou implementos foram projetados para proteger os seus operadores. Portanto, se tiver que desmontá-lo para reparos ou ajustes, deverão ser reinstalados antes de colocar em funcionamento, novamente.
- Ao estacionar o veículo no final do trabalho, desengatar os implementos e deixa-los apoiados sobre o solo ou madeira. Não deixar em hipótese alguma, suspensos.
- Utilizar a embreagem de forma suave e gradual, especialmente em aclive, para não provocar empinamento do veículo, sobretudo se a ele estiver acoplado implementos, carretas, etc.
- O acoplamento de carretas, máquinas ou implementos rebocados devem ser feitos em barras e no ponto mais baixo possível.
- Dirigir sentado e impedir o transporte de pessoas nos pára-lamas, barra de tração, etc., a menos que, para isso haja lugar específico e que ofereça segurança.
- Sempre que possível, evite trabalhar com o trator perto de valetas, declives e buracos.
Reduza a velocidade ao fazer as curvas em superfícies acidentadas, escorregadias ou lamacentas.
- O motor deve ser desligado imediatamente em caso de choque ou tombamento do trator. Caso contrário, pode provocar início de incêndio. Caso vir a ocorrer, apagar com pó químico ou espuma, com terra e nunca com água.
- Ao fazer o acoplamento, não ficar entre o implemento e o trator. Impedir também, que outras pessoas assim o procedam. Utilize o engate de 3 pontos apenas para os implementos projetados para serem usados com o mesmo, nunca como barra de tração.
- Antes de iniciar o trabalho, demarcar na gleba a área a ser trabalhada, as depressões, valas, drenos, pedras grandes, tocos, ninhos de cupins e outros objetos capazes de provocar acidentes ao passar com o trator, utilizando estacas. - Para desatolar um trator, não coloque madeiras, terras ou outros objetos na frente das rodas traseiras. Nem permita que pessoas fiquem atrás do trator. - Calçar e frear o veículo quando o mesmo estiver parado. Especialmente, em aclive.
- Zelar pelo bem estar do veículo e manter todos os seus equipamentos em perfeita ordem.
Substituir as peças que não apresentarem bom estado de conservação. - Não se aproximar de implementos rotativos, mantendo uma distância mínima de 50 metros.
- Sempre que for acionar máquinas através de polia e correia, utilize um fio terra no trator, para dissipar a eletricidade estática.
3 OPERAÇÃO COM O TRATOR E IMPLEMENTO
3.1 Colocando o motor em funcionamento
Para se colocar o motor do trator em funcionamento, deve-se consultar o manual de instruções, seguindo cuidadosamente as recomendações do fabricante. É essencial que o operador tenha estudado as recomendações, verificando os instrumentos e controles, inteirando-se de todos os botões, mostradores, alavancas, pedais, etc., a fim de que saiba operar corretamente.
3.1.1 Antes da partida
Deverão ser observados os seguintes pontos: - alavanca de mudança de marchas em neutro (ponto morto);
- alavanca do acelerador a 1/3 do curso;
- torneira do tanque de combustível aberto;
- controle de parada do motor desativado.
3.1.2 Partida
A chave de ignição é um interruptor de dois estágios, sendo que na segunda posição aciona-se o motor de partida. O primeiro estágio serve para ligar o circuito de ignição. Quando o motor de arranque for acionado e o motor não entrar em funcionamento, observar os seguintes pontos:
- não insistir na partida por períodos contínuos superiores a 10 segundos para não danificar o motor de partida e a bateria; - entre uma tentativa e outra, aguardar cerca de 15 segundos;
- em épocas frias, antes da partida use as velas de aquecimento (para regiões frias).
3.1.3 Motor em funcionamento
Estando o motor em funcionamento, deve-se observar os seguintes pontos: - imprimir uma aceleração média ao motor, de maneira que o mesmo não fique em marcha lenta ou muito acelerado, até que a temperatura normal de trabalho seja atingida; - verificar se manômetro está funcionando, acusando a pressão correta do óleo lubrificante;
- verificar se a luz de carga do gerador (ou amperímetro) indica que o mesmo está funcionando normalmente; - verificar se o termômetro indica temperaturas normais de funcionamento do motor;
- verificar se o sistema hidráulico está operando normalmente.
3.2 Saída
Para dar saída ao trator, realize as seguintes operações em seqüência: - verifique se a TDP está desligada;
- coloque o acelerador na posição de marcha lenta;
- calque, até o final de seu curso, o pedal da embreagem; - escolha uma marcha compatível (inferior a última) e acione a alavanca de câmbio engrenando-a; - coloque a alavanca de aceleração na metade de seu curso;
- solte freio de estacionamento;
- solte, vagarosamente, o pedal da embreagem.
3.3 Trator em movimento
Após dar saída ao trator, observar os seguintes pontos: - mantenha a alavanca do acelerador em posição em que o tacômetro indica um nível de rpm entre o de torque máximo e o de consumo mínimo (consulte o manual de instruções); - se a embreagem é de pedal, retire completamente o pé sobre o mesmo, pois em caso contrário, o disco da embreagem será danificado; - evitar passar com as rodas do trator sobre tocos, pedras e outros obstáculos que poderão danificar os pneus e, ao atravessar uma pequena valeta, cruze-as num ângulo tal que, pelo menos uma das rodas mantenha tração; nestas condições, a barra de tração não se arrastará pelo chão ou pelas paredes da valeta; - quando notar quaisquer irregularidades tais como superaquecimento do motor, ruídos anormais, comando que não respondam às solicitações, etc., pare o trator imediatamente e verifique o que está acontecendo;
- quando for necessário manobrar o trator, em lugares apertados, use a 1a e 2a marchas (reduzidas) e o acelerador a 1/3 do curso; - tenha sempre em vista o fator segurança pessoal, pois qualquer descuido poderá ser fatal, mantendo-se sempre correta e firmemente sentado, com ambas as mãos sobre a direção; - não transporte pessoa alguma na plataforma do trator ou sobre a barra de tração e também nunca suba o desça do trator em movimento, exceto em casos excepcionais, para evitar acidentes;
- quando dirigir o trator próximo de cercas, valas ou barrancos, observe cuidadosamente por onde passam as rodas, pois qualquer descuido poderá causar acidentes; - verifique se a trava de estacionamento dos pedais dos freios está totalmente solta.
3.4 Mudança de marchas
Ao acionar a alavanca do câmbio, deve-se ter sempre em mente que: - no caso da caixa de mudança de marchas não possuir dispositivo que permita a realização de marchas com o trator em movimento (caixa sincronizada), pare completamente o trator, toda vez que se fizer necessária uma mudança de marcha;
- ao subir uma encosta ou descer uma ladeira, não deixar para fazer mudança de marchas na metade do percurso; execute-a antes de subir ou descer, evitando acidentes;
- quando ao acionar a alavanca de câmbio a marcha estiver difícil de engrenar, proceda da seguinte maneira: mantenha a alavanca em neutro, solte a embreagem por um instante, pressione o pedal e leve a alavanca à posição desejada; isso fará com que os dentes das engrenagens coincidam e possam ser engrenados;
- se, ao levar a alavanca para a posição de uma marcha, as engrenagens rasparem mesmo com o pedal da embreagem totalmente calcado, não force a alavanca; isso indica que a embreagem está mal regulada.
3.5 Parada do trator
Ao parar o trator realize em seqüência as seguintes operações: - calque, até o final do curso, o pedal da embreagem;
- leve a alavanca do acelerador para a posição de marcha lenta;
- acione, vagarosamente e conjuntamente, os pedais dos freios até o trator parar; - desengate a marcha, levando a alavanca de mudança de marchas para a posição de neutro
(ponto morto); - solte o pedal da embreagem;
- acione a trava, dos pedais de freio ou a alavanca do freio manual e depois retire o pé de sobre os pedais; - acione o controle de parada do motor;
- desligar a chave.
3.6 Manobras com uso do freio
Nos tratores do tipo standard, os freios são aplicados apenas nas rodas traseiras; as dianteiras, normalmente, não possuem dispositivos de frenagem. Além disso, o comando do freio é feito por pedais independentes, um para cada roda traseira.
Se os freios não estiverem ajustados ou se estiver com diferença de regulagem entre um pedal e outro, ajuste-os imediatamente, evitando possíveis acidentes de serviço. A verificação da regulagem dos freios é feita da seguinte maneira: - pressione os pedais dos freios, um de cada vez, para verificar se estão corretamente ajustados;
- experimente calçar os dois pedais dos freios ao mesmo tempo, para verificar se ambos têm a mesma regulagem.
Em média e alta velocidades, os cuidados a serem tomados na utilização dos freios são: - jamais aplicar o freio em apenas uma das rodas; utilize a trava;
- calcar moderadamente os pedais; caso haja uma pequena derrapagem, soltar o pedal e tornar a calcá-lo, auxiliando o realinhamento do trator; - quando o trator se deslocar em altas velocidades e houver necessidade de Pará-lo a uma distância relativamente curta, executar, em seqüência, as seguintes operações:
• 3o – calcar o pedal da embreagem e acionar energicamente os freios, fazendo o trator parar. Nos tratores, os freios poderão ser utilizados para auxiliar a direção, e são empregados da seguinte maneira: - primeiro gira-se a direção, para a direita ou para a esquerda, e depois calca-se o pedal do freio da roda que ficar para o lado de dentro da curva; depois que as rodas da frente estiverem estercadas, quanto mais fortemente se pisar no freio, mais fechada será a curva;
- as respostas aos movimentos da direção tornam-se lentas em terrenos soltos, devido à derrapagem das rodas dianteiras, sendo neste caso conveniente o uso dos freios para auxiliar o direcionamento do trator; - em terrenos arenosos ou de pouca sustentação, evite que as rodas da frente, ao fazer curvas, se enterrem demasiadamente no solo; o melhor é deixar sempre um espaço maior para se fazer às voltas;
- com implementos e máquinas de arrasto, as curvas deverão ter um raio que o cabeçalho não venha a tocar no pneu traseiro do trator, pois em caso contrário, além de danificar a ambos, haverá grande possibilidade de se tombar à máquina; neste caso evite o uso dos freios em conjunto com a direção;
- quando o trator estiver em alta velocidade, jamais faça curvas fechadas usando os freios, pois o trator pode tombar.
Em solos fofos ou encharcados e em terrenos escorregadios, são os seguintes os cuidados a serem tomados no emprego dos freios: - em declives escorregadios, usar moderadamente os freios, evitando derrapagens laterais; é preferível, nestes casos, engrenar marcha de menor velocidade do que lançar mão dos freios;
- se uma das rodas começa a patinar, usar o freio nessa roda só o suficiente para fazer com que a outra sobre o terreno mais firme, puxe o trator; não usar todo o freio, mas apenas o suficiente para reduzir a velocidade da roda que patina; - se as duas rodas estiverem patinando, pisar, alternadamente, primeiro no freio de uma roda e depois no da outra, pois assim será possível o trator atravessar o terreno.
O bloqueio do diferencial é um recurso para contornar o problema de patinamento excessivo de uma das rodas motrizes, que prejudica a marcha normal do trator. O uso do freio na roda que patina é um recurso bastante limitado uma vez que absorve potência e pode ser operado apenas momentaneamente. Os principais cuidados na utilização do bloqueio do diferencial são os seguintes:
- ao acionar o pedal do bloqueio, mantenha o trator sempre se deslocando em linha reta. Ao efetuar uma curva, mesmo suave, destrave o diferencial antes da curva e volte a trava-lo após ter percorrido a curva; - utilize o bloqueio do diferencial apenas quando notar que o patinamento relativo entre as rodas motrizes é tal que impede o deslocamento normal do trator;
- não utilize o bloqueio do diferencial quando a origem do alto patinamento relativo entre as rodas motrizes for tração excessivamente deslocada ou regulagem deficiente do implemento. Pare o trator e corrija a falha de acoplamento ou de regulagem.
3.7 Acoplamento de implementos montados
Esta operação, embora aparentemente muito simples demanda de um operador inexperiente, um tempo considerável, se não atentar as recomendações que segue: - manter o trator e o arado em local plano, dar marcha à ré ao trator, fazendo com que o eixo de simetria do trator coincida com o eixo de simetria do arado, até encostar pelo menos o ponto inferior esquerdo do sistema hidráulico,, o mais coincidente possível da cavilha esquerda do arado;
- iniciar o engate acoplando a rótula esquerda à cavilha esquerda e travar com pino próprio; em seguida aumentando-se ou diminuindo-se o comprimento do braço do ponto superior do sistema hidráulico, faz se coincidir a rótula com os furos para acoplamento existentes na torre do arado; - finalmente faz-se o acoplamento do braço inferior direito cuja altura é regulável através da manivela existente neste braço e caso não consiga a coincidência da rótula direita com o pino direito (cavilha), alterar o comprimento do braço do ponto superior, sem desacoplá-lo de forma a conseguir a coincidência desejada; - para desacoplamento, seguir na ordem inversa.
3.8 Comando do sistema hidráulico
O sistema hidráulico aciona: - o levante de 3 pontos;
- o controle de ondulação;
- controle remoto.
O levante de 3 pontos é utilizado para o acoplamento ao trator de implementos ou máquinas do tipo montado. É constituído pelas seguintes partes: - braço esquerdo (1o ponto);
- braço direito (2o ponto); - braço superior (3o ponto);
- correntes estabilizadoras.
Possui os seguintes comando (alavancas) · posição – comanda o levante e abaixamento dos braços. É usado para controlar:
- altura dos implementos montados nos três pontos;
- transporte de implementos;
- operação de implementos de superfície (como pulverizadores)
A alavanca de posição possui faixas:
- levantar ou abaixar; - transporte;
- bombeamento constante.
• Profundidade – ajusta a profundidade de corte dos implementos que trabalham abaixo da superfície solo, como arados, escarificadores e subsoladores. Obs.: Durante o uso da alavanca de profundidade, a alavanca de posição deverá estar na posição “Transporte reação rápida).
• Reação – controla a velocidade de queda dos implementos. Possui duas opções: - Reação rápida;
- Reação lenta.
O controle de ondulação serve para controlar automaticamente a profundidade de trabalho dos implementos. O controle de ondulação é acionado pelo movimento do 3o ponto, utilizando um dispositivo apalpador (Valmet), ou a mola mestra (Massey Fergusson - MF).
No trator MF existem três posições que encurtam ou alongam o braço superior localizados na viga do 3o ponto. - posição 1: para terra macia;
- posição 2: para terra média;
- posição 3: para terra dura e implementos montados de superfície.
O controle remoto é usado nos implementos dotados de cilindros hidráulicos externos (arados reversíveis, grades pesadas). Para uso do controle remoto, a alavanca de posição deverá estar na posição de bombeamento constante.
3.9 Principais cuidados a serem observado na utilização da TDP
- ao acoplar a luva da árvore cardan à extremidade da árvore da TDP, certifique-se que a trava acha-se corretamente posicionada. Quando a TDP apresentar um orifício para passagem de um contrapino de trava, este deve apresentar formato e dimensões adequadas. Contrapinos improvisados poderão danificar a TDP.
- Certifique-se de que os garfos das juntas universais da árvore cardan estão corretamente posicionados e o conjunto está balanceado dinamicamente (principalmente para 1.0 rpm), a fim de evitar vibrações da TDP.
- Mantenha a alavanca do acelerador na posição em que o tacômetro indica a rpm do motor equivalente à rotação padronizada da TDP (540 ou 1.0 rpm).
Ante de iniciar o trabalho com o conjunto trator-implemento é importante que seja regulado adequadamente:
- o trator deverá possuir uma bitola de acordo com a largura de trabalho do implemento, bem como estar lastrado adequadamente para a operação.
- O implemento também deverá ser corretamente regulado de modo a propiciar o seu melhor desempenho.
4 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BARGER, E. L.; LILJEDHL, J. B.; CALLETON, W. M.; MCHIBBEN, E. G. Tratores e seus motores. São Paulo, Ed Gard Blucher, 1963.
Briosa, F. (1984). Glossário ilustrado de mecanização agrícola. Sintra. Galucho. CAÑAVATE, J. O. Las Máquinas Agrícolas y su aplicación. Madrid. Ediciones Mundi-Prensa,
1993. 470p.
Castro, M. (1969). Afinação de motores. Sintra. Gráfica Europam. CEMAGREF- Livre du Maitre. (1970). Tracteurs et machines agricoles. Antony. CEMAGREF. CEMAGREF. (1991). Les tracteurs agricoles. Technologies de l'agricultures. Antony. CEMAGREF
Estevez, S. (1976). Tecnologia do automóvel. Lisboa. Plátano Editora. GUIA RURAL. Tratores e máquinas agrícolas. (Revista). Abril, São Paulo, 1990. 170p.
Mialhe, L. G. (1980) Máquinas Motoras na Agricultura. Ed. Univ. de São Paulo Pugliesi, M. (1976). Manual completo do automóvel. Hemus. S. Paulo. SILVEIRA, G. M. Os cuidados com o trator. São Paulo, Globo,1987, 246p.


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